ANÁLISE DA EFICIÊNCIA OPERACIONAL SOBRE O VALOR DA EMPRESA: UMA PERSPECTIVA GERENCIAL DE DESEMPENHO DAS EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO BRASILEIRAS
Palavras-chave:
Eficiência operacional. Gestão financeira. Tomada de decisãoResumo
Este estudo investiga o comportamento entre os indicadores de eficiência operacional e o valor das empresas não financeiras listadas na bolsa Brasil, Bolsa e Balcão (B3) no período de 2010 a 2017. Foram delineadas regressões lineares múltiplas para se comprovar o efeito de influência entre as variáveis. As métricas de valor, consideradas como variáveis dependentes, são mensuradas em duas dimensões, pelo Q de Tobin e pelo Valor de Mercado (CV). Para as métricas de eficiência operacional tem-se a Margem Bruta (MB), o Earnings Before Interests, Taxes, Depreciations and Amortization (EBITDA), a Alavancagem Operacional (AO), a Margem Líquida Operacional (MOL), o Return On Investment (ROI) e o Return on Assets (ROA), que são as proxies usadas como variáveis explicativas. Dentre os principais resultados, infere-se que existe correlação positiva, forte e estatisticamente significativa entre o ROI e o Q de Tobin, ou seja, quanto maior o ROI, representado pela segregação em giro e pela margem operacional, maior é o valor da empresa. Em relação ao CV, se destacaram nos resultados de forma significativa, forte e positiva as variáveis ROA e MB. Contrariando os estudos de Copeland, Murrim e Koller (2002) que afirmam que existem evidências de que o lucro não apresenta correlação com o valor de mercado das organizações, e reforçando os estudos de Cho e Pucik (2005) que dispõe que o lucro é fator determinante na priorização dos negócios. Assim, sugere-se que o desempenho operacional, mensurado pelo ROI, ROA e MB, impactam positivamente de forma significativa o valor das empresas brasileiras.Referências
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